O governo federal informou que todas as cidades do Rio Grande do Sul contam com algum sinal de telefonia e de internet, cerca de dez dias após o início da força-tarefa para retomar os serviços na região, fortemente castigada por chuvas e enchentes.
Ao menos no que diz respeito ao sinal de internet móvel, as últimas três cidades classificadas como totalmente sem conexão foram Colinas, Ivorá e Tunas. A situação foi resolvida ontem (dia 14).
Ainda assim, o serviço de internet móvel está longe do ideal: 125 cidades permanecem com rede parcialmente prejudicada, enquanto outros 372 municípios contam com conexão total. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Até as cidades mais atingidas pelos alagamentos contam com o sinal de ao menos uma operadora. As empresas do setor abriram a possibilidade de roaming durante o período emergencial. Isso significa que um cliente da Claro consegue se conectar na rede da TIM caso seja a única disponível na localidade. A Vivo também participa da iniciativa.
Provedores regionais de banda larga fixa também estão atuando desde o início da crise no Rio Grande do Sul. O presidente da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), destaca o uso de geradores, barcos e motos aquáticas para restabelecer o serviços. “Graças a esses provedores, o acesso está disponível em abrigos, hospitais, escolas e órgãos públicos”, completa.
O Ministério das Comunicações e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional iniciaram nesta quarta-feira (dia 15/05) a instalação de Wi-Fi gratuito nos abrigos. O primeiro deles fica no campus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), na cidade de Canoas, considerado o maior do estado.
Todos os abrigos terão conexão de graça, segundo o governo. A fibra ótica será fornecida pela Oi.