Tradicionalmente a escola tinha o professor como o sujeito que avalia o aluno como o sujeito avaliado e a avaliação ocorria normalmente, no final de um período em que o professor havia ensinado um determinado conteúdo , tendo portanto, uma função apenas de verificar
Tradicionalmente, a figura do professor era caracterizada por um profissional sério, que mantinha um ambiente de sala de aula rigidamente controlado, no qual os alunos tinham pouco espaço para questionar ou participar ativamente. Essa abordagem refletia a autoridade do professor, que era temido e respeitado. Neste artigo, exploraremos essa dinâmica educacional, relacionando-a ao período jesuítico e destacando as mudanças ao longo do tempo.
O Período Jesuítico e a Origem da Profissão Educador:
A profissão de educador tem suas raízes no período jesuítico, quando os jesuítas desembarcaram no Brasil com o propósito de alfabetizar os nativos e convertê-los à religião dos colonizadores europeus. Essa abordagem educacional estava fortemente ligada aos princípios missionários, estabelecendo as bases para a relação entre professor e aluno como conhecemos hoje.
Alunos Passivos e a Função Tradicional do Professor:
Durante esse período, os alunos eram considerados passivos, sem permissão para questionar ou colaborar ativamente durante as aulas. A figura do professor exercia sua autoridade através do controle rígido da sala de aula, utilizando o medo como uma ferramenta para manter a ordem e o respeito. A função principal do professor era avaliar a resolução correta das atividades, sem uma explanação detalhada das questões, resultando em uma abordagem unilateral na transmissão do conhecimento.
A Restrição da Troca e da Atividade Colaborativa:
A atenção nas aulas concentrava-se exclusivamente na resolução das atividades, com pouca ou nenhuma troca entre professor e aluno. Esse modelo de ensino não incentivava a participação ativa dos estudantes no processo educacional, limitando a interação ao estritamente necessário para a verificação dos resultados.
A Evolução Educacional: Com o passar do tempo, a educação passou por transformações significativas. A figura autoritária do professor deu lugar a uma abordagem mais colaborativa, na qual a participação ativa dos alunos é valorizada. A ênfase no medo como ferramenta de controle diminuiu, abrindo espaço para métodos mais inclusivos e motivacionais.
A análise das sentenças revela uma evolução marcante na educação, desde a rigidez do período jesuítico até as práticas mais inclusivas e participativas de hoje. Compreender a história da relação entre professor e aluno é crucial para apreciar as mudanças que ocorreram ao longo do tempo e contribuíram para a forma como a educação é conduzida nos dias de hoje. Essa reflexão nos permite vislumbrar um futuro educacional mais colaborativo e enriquecedor para todos os envolvidos.
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