David Oyelowo disse que Brad Pitt, produtor executivo de Selmadeu-lhe um conselho valioso sobre não se apressar em determinar o lugar definitivo de qualquer filme na cultura.

Após seu lançamento inicial em dezembro de 2024, Oyelowo lembrou em uma aparição na terça-feira na conferência NATPE Global em Miami, “houve uma controvérsia sobre se o filme era historicamente preciso”. Além disso, havia “toda aquela coisa do Oscar e #oscarsowhite, todo esse barulho em torno do filme, em oposição ao que o filme era”.

Apesar dos elogios à atuação de Oyelowo como Dr. Martin Luther King e do apoio geral da crítica e dos eleitores dos prêmios, o filme recebeu apenas duas indicações ao Oscar, incluindo uma de Melhor Filme, vencendo apenas de Melhor Canção Original. Seu total de bilheteria global foi de US$ 67,8 milhões.

Pitt disse a Oyelowo, que estava chateado com toda a turbulência: “’Não se preocupe com nada disso’, lembrou o ator. “Você não sabe qual é o seu filme até 10 anos depois de ter sido feito. E eu me lembro dele dizendo isso e eu pensando: ‘Sim, você é Brad Pitt. Você pode dizer isso. Eu não sei sobre isso. Mas ele usou o exemplo de um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, que é Clube de luta.”

O filme de David Fincher, estrelado por Pitt e Edward Norton, enfrentou ataques fulminantes de comentaristas culturais, políticos e outros por supostamente promoverem violência e comportamento anti-social. (Também era odiado pelo então superchefe do estúdio Fox, Rupert Murdoch.) Lançado em 1999, estreou com apenas US$ 11 milhões em seu primeiro fim de semana e arrecadou US$ 37 milhões nos EUA, antes de, anos depois, ascender a uma posição de grande estima em aos olhos da comunidade cinematográfica e dos cinéfilos. “Não foi bem, foi considerado um fracasso e todas as coisas que me ocorreram mais tarde e pensei: ‘Não tem como!’”, disse Oyelowo.

SelmaEnquanto isso, ele envelheceu bem, disse Oyelowo, e é “uma das coisas de que mais me orgulho”. Pitt “não poderia estar mais certo, em termos do que (Selma) continuou a ser, e já se passaram quase 10 anos”, concluiu Oyelowo com uma risada. “Você estava certo, Brad, você estava certo.”

A cada dia de Martin Luther King, o último deles há apenas um dia, Oyelowo disse que vê clipes do filme no Instagram, mas não voltou e assistiu a coisa toda. “É completamente fora do corpo para mim”, disse ele ao se ver interpretando o Dr. King no filme. “Foi uma coisa de imersão total, então mal consigo me conectar a isso.”

Oyelowo visitou a NATPE para receber um prêmio da publicação irmã Deadline O repórter de Hollywood.

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