Uma análise mais detalhada do sistema jurídico de Eswatini: uma comissão, uma controvérsia e a busca por justiça
As memórias da minha passagem pela faculdade de direito em Eswatini estão cheias de desilusão. Um encontro com um professor de direito que enfatizou a importância de manter uma fachada de respeitabilidade em vez de promover um compromisso com a justiça foi um ponto de viragem. Isso me levou à decisão de me afastar de uma profissão que antes reverenciava.
Inquietação na comunidade jurídica
Avançando até ao presente, encontro-me fascinado por um desenvolvimento recente na comunidade jurídica de Eswatini. O Chefe de Justiça Bheki Maphalala criou uma comissão, presidida pelo Juiz do Supremo Tribunal Majahenkaba Dlamini, para investigar alegada corrupção no Gabinete do Mestre. Este movimento gerou bastante polêmica. A Law Society of Eswatini criticou, argumentando que o Chefe de Justiça ultrapassou os seus limites.
Objeções e complicações
O momento desta objeção por parte da Law Society, no entanto, levanta sobrancelhas. Isso ocorreu logo após o início do processo pela comissão e a menção de nomes de vários advogados. O desafio da Sociedade Jurídica à legitimidade da investigação acrescenta uma camada de complexidade às responsabilidades judiciais contínuas dos membros da comissão. Também levanta preocupações sobre o potencial impacto nos processos em atraso, na utilização dos fundos dos contribuintes e na já tensa relação entre a Law Society e o Chief Justice.
Buscando responsabilidade
À medida que a comissão se aprofunda no 54 casos de suposta negligência no Gabinete do Mestre do Tribunal Superior, espera-se que mais surjam. Apesar das objeções da Law Society, há uma expectativa palpável no ar. A comunidade jurídica está ansiosa, esperando para ver o que acontece. O resultado permanece incerto, mas há um vislumbre de esperança de que aqueles que tiveram relações questionáveis com propriedades acabem por enfrentar a situação.