Uma dupla tragédia: suicídio de adolescente e morte da mãe destacam preocupações com bullying na escola judaica gratuita
Em uma reviravolta dolorosa, um estudante de 14 anos, Mia Janin, na Escola Livre Judaica (JFS) no noroeste de Londres, suicidou-se em 12 de março de 2021, após suportar bullying implacável. No dia seguinte, seus pais ficaram arrasados ao descobrir a morte prematura de sua filha. Numa reviravolta trágica, apenas quatro meses depois, a mãe de Mia, Marisa, sucumbiu à leucemia mieloide aguda complicada por um aneurisma cerebral fatal.
A dor da família e a esperança pela paz
Mariano Janin, pai de Mia, expressou sua profunda tristeza pela perda da esposa e da filha em um curto espaço de tempo. Ele também expressou a honra que sentia por ser marido de Marisa e a esperança de que ela finalmente estivesse em paz com a filha. Mia, que tinha ambições de se tornar médica ou arquiteta, foi lembrada com carinho pelo pai durante o inquérito.
O inquérito e a saga do bullying
O legista do norte de Londres concluiu que a morte de Mia foi resultado de suicídio, uma decisão trágica tomada enquanto ela ainda estava amadurecendo na idade adulta. Foi revelado durante o inquérito que Mia havia sido alvo de bullying por meio de um bate-papo em grupo envolvendo vários meninos de sua escola. O bullying contínuo era constante e severo, com Mia e seus amigos depreciativamente chamados de “esquadrão suicida” por seus algozes.
Responsabilidade e o padrão das tragédias
A morte de Mia marcou o terceiro suicídio na Escola Livre Judaica em apenas quatro anos, lançando luz sobre um padrão desconcertante na instituição. Janin, após o inquérito, pediu responsabilidade e medidas para garantir que nenhuma outra família passasse por sofrimento semelhante. Ele enfatizou a necessidade de políticas robustas contra o bullying e de apoio à saúde mental nas escolas para evitar novas tragédias.