O que faz a vesícula estourar
Diagnóstico – Embora algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma ou complicação, a pedra na vesícula é considerada um problema de saúde grave e precisa de tratamento o quanto antes. Isso porque quando os canais biliares estão obstruídos, pode surgir uma infecção, que gera acúmulo de líquido, com criação de bactérias e formação de pus, que leva ao apodrecimento da vesícula, que pode estourar e causar uma infecção generalizada.
Outra complicação comum é a icterícia (amarelão), que ocorre em questão de segundos, quando o fígado não consegue transferir a bile para o intestino e o líquido é absorvido pela corrente sanguínea. Por fim, se a pedra for parar no pâncreas, pode causar a pancreatite, que é outra condição que exige tratamento médico de urgência.
Sendo assim, o diagnóstico rápido é fundamental para o sucesso do tratamento. O médico vai avaliar o histórico do paciente, assim como vai solicitar exames de sangue e de imagem. O melhor exame para detectar pedras ou cálculos na vesícula é o ultrassom.
Quem tem pedra na vesícula tem dificuldade de fazer cocô?
O seu intestino funciona como um ‘reloginho’ ou quando você vai ao banheiro tem dificuldades para evacuar, passar minutos sentado e quando finalmente sai, fica a sensação que não foi suficiente. Se você passa por esse tipo de problema, você pode sofrer de constipação
Por que a vesícula dói tanto?
1. Dor abdominal – A dor é uma das primeiras manifestações de pedra na vesícula aguda, especialmente quando os cálculos são maiores ou pequenos, mas em grandes quantidades. As pedras provocam um inchaço no órgão, o que gera dores que irradiam do lado direito, área em que a vesícula está situada, para outras regiões do abdômen. Mulher com cólicas abdominais do lado direito devido a pedras na vesícula. Além disso, quando uma pedra migra para o ducto biliar, o que impede a passagem da bile, uma forte pressão é exercida como tentativa de desobstruir o caminho para o intestino. A dor é uma das primeiras manifestações de pedra na vesícula aguda.
Quais são os problemas mais comuns na vesícula?
Colelitíase: problema comum na vesícula biliar – Uma das doenças mais frequentes na vesícula é a colelitíase, chamada também de pedra na vesícula ou cálculo biliar. Esse problema de saúde pode ser causado por alimentação gordurosa, excesso de peso, índice elevado de colesterol e, até mesmo, herança genética.
Como palpar a vesícula?
exame-fisico-vesicula7c742a209 Sobre o exame físico da vesícula biliar. A A vesícula biliar normalmente é acessível à palpação. B No sinal de Murphy, o examinador, à esquerda do paciente em decúbito dorsal, coloca a sua mão em direita de modo que o polegar se insinue sob a reborda costal direita ao nível da borda interna do músculo reto anterior, enquanto a face palmar da mão apoia-se sobre o flanco.
- C No sinal de Murphy, em caso de dor, o paciente mantém o movimento respiratório ao mesmo tempo em que reclama da sensação dolorosa.
- D A presença de uma vesícula biliar palpável em paciente ictérico é sugestiva de neoplasia maligna que, na maioria das vezes, se localiza na cauda do pâncreas.
- Essa associação é classicamente denominada de sinal de Courvoisier.
E O ponto de palpação da vesícula pode ser tocado em pacientes obesos pela linha que une a crista ilíaca à arcada costal passando pelo umbigo.
Qual antibiótico para inflamação na vesícula
Antibióticos intravenosos – O UpToDate, plataforma com informações médicas, sugere administração rotineira a todos os pacientes com colecistite, com a continuação da terapia até que a vesícula biliar seja removida ou o quadro se remeta. No entanto, os dados são conflitantes, e alguns optam por não utilizá-los em casos muito leves.
- Lembre-se que os principais patógenos cobertos são da família Enterobacteriaceae, incluindo bastonetes gram-negativos e anaeróbios.
- Para pacientes que não apresentam complicações da colecistite, pode-se optar por cefalosporina de segunda geração.
- A cefalosporina de terceira geração e com ação específica contra anaeróbios, como metronidazol ou clindamicina, deve ser realizada em pacientes de maior risco, como idosos e diabéticos.
Na maioria dos serviços, ceftriaxona e metronidazol ou ciprofloxacino e metronidazol são prescritos para todos. Antibióticos de amplo espectro, como meropenem ou imipenem, devem ficar reservados às infecções mais graves e ameaçadoras, quando os outros esquemas falham.
Qual o melhor remédio para dor na vesícula?
Tratamento – O tratamento de colelitíase envolve a gestão de dor e, finalmente, a remoção dos cálculos biliares. Medicamentos para aliviar a dor (ibuprofeno, paracetamol) podem ser úteis para controlar a dor. Algumas pessoas podem precisar de antibióticos se houver sinais de infecção do duto da vesícula biliar ou bile.
Quem tem pedra na vesícula sente dor no estômago
Page 3 – A é um pequeno órgão em forma de saco que participa do processo de digestão dos alimentos. Ela armazena e libera a bile no intestino. Quando ocorrem alterações na composição dessa substância, se formam as pedras, pólipos e discinesia da vesícula biliar provocando sintomas como dor abdominal, azia, náuseas e vômitos. 5 sintomas de pedra na vesícula 2 A função da vesícula biliar é armazenar a bile, um líquido que participa do processo de digestão dos alimentos. No entanto, alguns fatores, como a alta do colesterol, podem alterar a composição da bile e favorecer a formação de cálculos biliares, as famosas pedras na vesícula.
Quando isso acontece, ocorre um quadro de colelitíase. Essa condição provoca diversos sintomas, sendo o principal deles a dor abdominal. Além dos desconfortos, as podem obstruir o ducto cístico, impedindo a passagem da bile para o intestino. Como consequência, os sintomas se intensificam, e ainda pode acontecer a colecistite aguda, um tipo de inflamação que acomete a vesícula biliar.
Por isso, os casos de pedras na vesícula precisam ser diagnosticados e tratados. Observar a manifestação dos sintomas e saber identificar que eles não são naturais é muito importante para buscar ajuda médica e evitar complicações. Neste artigo apresentamos para você os principais sinais de colelitíase para que possa monitorar sua própria saúde.
Quem tem pedra na vesícula tem muitos gases
Os cálculos biliares, popularmente conhecidos como pedras na vesícula, podem causar náuseas, vômitos, desconforto abdominal, intolerância a alimentos gordurosos, gases, inchaço, sensação de gosto amargo e dores de cabeça.
Quais os alimentos que prejudicam a vesícula?
Escrito por Cristina de Abreu em 18 junho 2018, A vesícula biliar é um órgão do corpo humano que se encontra sob o fígado e tem como função armazenar bile e esvaziar para o intestino após uma refeição (a bile é um fluido produzido pelo fígado que intervém na digestão das gorduras). À medida que o estômago, o intestino grosso e o intestino delgado vão digerindo os alimentos, a vesícula biliar liberta a bile armazenada através do duto biliar (tubo que conecta a vesícula e o fígado ao intestino delgado).
- Por vezes existem algumas pequenas pedras (cálculo biliar) que bloqueiam o fluxo da bile, colocando o trabalho da vesícula em risco.
- As doenças mais comuns da vesícula biliar são: inflamação da vesícula biliar (colecistite), cálculos biliares (colelitíase), pólipos na vesícula, colangite esclerosante, doença da vesícula biliar de cálculos crónicos e até tumores da vesícula ou do ducto biliar.
Parte dos doentes são assintomáticos, embora possam apresentar dor na parte superior e central do abdómen. Na cólica biliar a dor geralmente é intensa e contínua, com irradiação para as costas. Pode vir acompanhada de náuseas e vómitos. Este desconforto pode aparecer após uma refeição muito rica em gorduras.
É urgente dar seguimento e tratamento oportuno para prevenir infeções ou o desenvolvimento de uma doença crónica que pode lesar outros órgãos como o pâncreas, o fígado e o intestino, A alimentação para pacientes com alterações na vesícula biliar, deve ser baseada em alimentos com pouco teor de gordura, dando especial atenção à redução do consumo de frituras e embutidos, aumentando o consumo de verduras e frutas e aportando uma quantidade suficiente de água com o objetivo de diminuir os sintomas de crise na vesícula como dor e incómodo abdominal.
Alimentos que deve restringir:
Leite e iogurtes (em especial gordos e meio gordos). Queijos gordos e curados. Biscoitos e bolachas amanteigados, massa folhada, torta de massa como empada, empadão, quiches. Banha animal, bacon, toucinho, torresmo. Carnes gordas, pele de carne de aves, peixes gordos (sardinha, atum, cavala, salmão), enchidos de porco (mortadela, copa, salame, presunto) e embutidos (linguiças e salsichas). Alimentos fritos, milanesa ou empanados imersos no óleo. Manteiga, maionese comum, margarinas. Frutas oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas, avelãs, macadâmia, amendoim). Frutas com alto teor de gordura como a polpa do coco e o abacate. Chocolate e seus derivados presentes em outros alimentos processados, nomeadamente; doces, bolos ou tortas doces que contenham creme de leite, coco, chocolate, chantili, gelados cremosos. Bebidas alcoólicas de qualquer tipo devem ser evitadas.
Alimentos que deve preferir:
Todas as frutas, legumes, grãos, verduras: (verificar tolerância individual). Bebidas e iogurte vegetais como substitutos do leite; leite ou iogurte magro se tolerado. Carne de frango ou peru, de preferência ecológico. Substitutos de carne de origem vegetal: tofu, seitan, soja texturizada. Ovos caseiros conforme a tolerância, pode optar por consumir só as claras. Alimentos processados que tenham no máximo 5 ingredientes. Água. Além de cuidar os alimentos é importante dar preferência a preparações cozidas e grelhadas quando os alimentos são confecionados para não adicionar algum tipo de gordura aos alimentos.
Existem certas plantas que podem ajudar a melhorar a função hepática e biliar como é o caso do cardo mariano, do dente de leão, da alcachofra, do boldo, da hortelã e da oliveira, as quais podem ser associadas a estes ajustes nutricionais como forma de obter melhoras, dependendo de cada caso. Cardo Mariano Gold 60 cápsulas Bioforma® Dente-de-Leão 60 cápsulas Bioforma® Boldo Gold 60 cápsulas Bioforma® Não hesite em consultar com um profissional de saúde para casos mais específicos. Autoria: Drª Cristina de Abreu
Quem tem pedra na vesícula fica com a barriga inchada?
5. Pele e olhos amarelados (icterícia)inchado – Muitas pessoas podem ter excesso de gases e ser algo normal. No entanto, a frequência desse quadro deve ser averiguada. Se você passa a produzir muitos gases e ter a barriga inchada diariamente e durante semanas, estes sinais podem indicar a presença de pedra na vesícula.
O que o limão faz na vesícula?
O limão é rico em vitamina C, que trabalha para ajudar o nosso organismo com diversos benefícios para a saúde. Leia Mais. Foto: Ilustração/Divulgação Frutas cítricas são conhecidas por serem ricas em antioxidantes. O limão é uma fruta cítrica utilizada em todo o mundo. A sua popularidade se dá devido ao seu sabor refrescante e também a seu perfume que é usado em diversos pratos da culinária.
Além disso, ele pode também ser usados em diversas bebidas, como chás, café e coquetéis. Além do sabor, o limão é também bastante utilizado devido às suas propriedades medicinais. O limão é rico em vitamina C, que trabalha para ajudar o nosso organismo com diversos benefícios para a saúde. Os melhores benefícios do limão podem ser obtidos através do seu suco, pois ele ajuda com a digestão, e também age como um agente desintoxicante no organismo.
Confira 13 problemas que o suco de limão ajuda a resolver
Inchaço nas articulações
As inflamações são geralmente causadas por altos níveis de ácido no corpo. Tomar água com limão previne o aumento da acidez e reduz as inflamações nas juntas.
Tratamento da acne
De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, sendo uma das mais comuns doenças de pele, a acne afete mais de quarenta milhões de pessoas. O suco de limão é neste caso uma opção barata e mais eficiente que a maioria dos produtos contra a acne. Ele ajuda a destruir as bactérias e reduz a vermelhidão e as cicatrizes causadas pela acne.
Trata da gripe e outros resfriados
O limão é rico em vitaminas que juntas se tornam um ótimo antioxidante. As suas características antibacterianas também ajudam a combater gripes e resfriados. Limão com água quente pode aliviar sintomas como, nariz escorrendo, garganta inflamada, e espirros.
Manutenção do peso
Comparado com outras bebidas, como refrigerantes e sucos processados, o suco de limão tem baixíssimos níveis calóricos. Pesquisas mostraram que tomar suco de limão junto das refeições ajuda a diminuir o consumo de calorias.
Pedras nos rins
As pedras nos rins são resultado de uma combinação de minerais e outras substâncias. O suco de limão contem altos níveis de ácido cítrico que ajudam a prevenir a formação de pedras nos rins.
Melhora a imunidade
O limão é uma fonte de vitamina C e potássio, que neutralizam os radicais livres causadores de doenças. Ele também aumenta a produção de glóbulos brancos que ajudam a combater infecções virais e bacterianas.
Problemas na vesícula biliar
Os cálculos biliares causam muita dor quando se acumulam na vesícula biliar. O suco de limão tem características antimicrobianas que reduzem infecções na vesícula biliar. Além disso, o ácido cítrico do limão ajuda a dissolver cálculos biliares.
DRGE (Doença do Refluxo Gastroesofágico)
O suco de limão vai ajudar você a lidar com o refluxo ácido, que causa queimações, em apenas 14 dias.
Unhas e dedos
O suco de limão pode ajudar a suavizar as cutículas e deixara as unhas mais saudáveis. Ele ajuda também a acabar com o escurecimento nas juntas dos dedos.
Dores musculares
Os músculos tendem a endurecer durante os treinos, e isso pode deixá-los doloridos. O suco de limão quente pode ajudar a aliviar estas dores.
Regula os níveis de pH
O aumento dos níveis de pH deixa o corpo mais vulnerável à doenças. O suco de limão alcaliniza o corpo e diminui os níveis de acidez.
Doenças cardíacas
O limão tem potássio, que vital para o funcionamento do coração. Ele também ajuda a prevenir doenças como, arritmia cardíaca, hipertensão, etc.
Melhora a visão
A vitamina C é um nutriente crucial para a boa visão. Além disso, ele ajudar também a prevenir doenças como a catarata. * Nota: As informações e sugestões contidas neste artigo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
Quando a pedra da vesícula desce para o pâncreas sintomas
Pancreatite – Pancreatite é a inflamação do pâncreas. O pâncreas é uma glândula grande situada atrás do estômago e perto do duodeno – a primeira parte do intestino delgado. Ele secreta sucos digestivos, ou enzimas, para o duodeno através de um tubo chamado ducto pancreático.
- As enzimas pancreáticas juntam-se com a bile, um líquido produzido no fígado e armazenada na vesícula biliar – para digerir os alimentos.
- O pâncreas também libera os hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea.
- Estes hormônios ajudam o corpo a regular a glicose tomada dos alimentos para a energia.
Normalmente, as enzimas digestivas secretadas pelo pâncreas não se tornam ativas até atingirem o intestino delgado. Mas quando o pâncreas está inflamado, as enzimas no seu interior atacam e danificam os tecidos que as produzem. A pancreatite pode ser aguda ou crônica.
- Qualquer uma das formas é grave e pode levar a complicações.
- Em casos graves, podem ocorrer hemorragia, infecção e dano tecidual permanente.
- A vesícula biliar e os ductos que transportam a bile e outras enzimas digestivas do fígado, vesícula biliar e pâncreas para o intestino delgado são denominados de sistema biliar.
Ambas as formas de pancreatite ocorrem mais frequentemente em homens do que em mulheres. Pancreatite aguda é a inflamação do pâncreas que ocorre de maneira súbita e geralmente se resolve em poucos dias com o tratamento. A pancreatite aguda pode ser uma doença fatal com complicações graves.
Cada ano, milhares de pessoas são admitidas em hospitais com a doença. A causa mais comum de pancreatite aguda é a presença de cálculos biliares – pequenas “pedras” formadas por bile que endureceu – que causam a inflamação no pâncreas, assim que passam através do ducto biliar comum. O uso crônico e pesado de álcool também é uma causa de pancreatite, havendo discussão na literatura médica se ele pode causar a forma aguda da doença ou ser, desde o princípio, a manifestação de uma pancreatite crônica.
A pancreatite aguda pode ocorrer dentro de horas ou até 2 dias depois de consumir álcool. Outras causas de pancreatite aguda são o trauma abdominal, medicamentos, infecções, tumores e anormalidades genéticas do pâncreas. Sintomas A pancreatite aguda geralmente começa com uma dor gradual ou súbita no abdômen superior que às vezes se irradia para o dorso.
abdome distendido e sensível náuseas e vômitos febre pulso rápido
A pancreatite aguda grave pode causar desidratação e pressão baixa. O coração, pulmões ou rins podem falhar. Se o ocorrer hemorragia no pâncreas, o choque e até mesmo a morte podem se seguir. Diagnóstico Na consulta médica será avaliado o histórico médico da pessoa, realizado exame físico minucioso e o doutor requisitará exames de sangue para auxiliar o diagnóstico.
Durante a pancreatite aguda, o sangue contém pelo menos três vezes a quantidade normal de amilase e lipase, enzimas digestivas produzidas no pâncreas. Outras alterações também podem ocorrer no estudo bioquímico como a glicose, cálcio, magnésio, sódio, potássio e bicarbonato. Ao melhorar a condição clínica da pessoa os níveis geralmente retornam ao normal.
O diagnóstico de pancreatite aguda muitas vezes é difícil devido à localização profunda do pâncreas. O médico poderá solicitar um ou mais dos seguintes exames:
Ultrassom abdominal: As ondas sonoras são enviadas para o pâncreas através de um dispositivo portátil que o médico desliza sobre o abdômen. As ondas sonoras ricocheteiam no pâncreas, vesícula biliar, fígado e outros órgãos, e seus ecos fazem os impulsos elétricos criar uma imagem – chamado sonograma – em um monitor de vídeo. Se os cálculos biliares estão causando inflamação, as ondas sonoras também ricocheteiam neles, mostrando sua localização. Tomografia computadorizada (TC): A tomografia computadorizada é um raio-x não-invasivo que produz imagens tridimensionais de partes do corpo. A pessoa deita-se em uma mesa que desliza, em uma máquina em forma de túnel. O teste pode mostrar os cálculos biliares e a extensão dos danos ao pâncreas. Ultrassom endoscópico (USE): Depois de pulverizar uma solução para adormecer a garganta do paciente, o médico insere um endoscópio – um tubo fino, flexível e iluminado – através da garganta para o estômago e intestino delgado. O médico liga um ultrassom anexado ao endoscópio, que produz ondas sonoras, para criar imagens do pâncreas e vias biliares. Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM): A CPRM utiliza a ressonância magnética, um teste não invasivo que produz imagens de seção transversal de partes do corpo. Após ser levemente sedado, o paciente deita-se em um tubo de cilindro, para o exame. O técnico injeta contraste nas veias do paciente que ajuda a mostrar o pâncreas, vesícula biliar, vias biliares. e ducto pancreático.
Tratamento O tratamento da pancreatite aguda requer internação por alguns dias no hospital para administração de soros intravenosos (IV), antibióticos e medicamentos para aliviar a dor. A pessoa não pode comer ou beber, para que o pâncreas possa descansar.
Se ocorrerem vômitos, uma sonda pode ser introduzida através do nariz até o estômago para remover o líquidos e ar. Se não ocorrer complicações, a pancreatite aguda geralmente resolve em poucos dias. Em casos graves, a pessoa pode necessitar de alimentação por sonda nasoenteral — uma dieta líquida, especial, é administrada através de um tubo longo e fino, inserido através do nariz e da garganta até o intestino delgado— por várias semanas, enquanto o pâncreas se recupera.
Antes de deixar o hospital, a pessoa será informada para não fumar, ingerir bebidas alcoólicas ou refeições gordurosas. Em alguns casos, a causa da pancreatite é clara, mas em outros, pode ser necessário mais exames depois que o pâncreas está recuperado e a pessoa receber alta hospitalar.
Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada Terapêutica (CPER) para Pancreatite Aguda e Crônica A CPER é uma técnica especializada utilizada para exibir o pâncreas, vesícula biliar e ductos biliares e tratar complicações da pancreatite aguda e crônica – cálculos biliares, estreitamento ou obstrução do ducto pancreático ou dos ductos biliares, vazamentos nos ductos biliares e pseudocistos — acúmulos de líquidos e detritos teciduais.
Logo depois que a pessoa é internada em hospital com suspeita de estreitamento do ducto pancreático ou ductos biliares, um médico com formação especializada executa CPER. Depois de sedar o paciente e dar medicação para aliviar a garganta, o médico insere um endoscópio — um tubo longo, flexível e iluminado com uma câmera – através da boca, garganta e estômago para o intestino.
Esfincterotomia: Usando um pequeno fio de um acessório passado através do endoscópio, o médico encontra o músculo que rodeia o ducto pancreático ou ductos biliares e faz um pequeno corte para ampliar a abertura do mesmo. Quando um pseudocisto estiver presente, o ducto é drenado. Retirada de cálculos de colédoco: O endoscópio é usado para remover pedras (cálculos) do ducto pancreático ou biliar com uma pequena cesta ou balão. Às vezes, a remoção da vesícula biliar é realizada juntamente com uma esfincterotomia. Introdução de próteses (stents): Usando o endoscópio, o médico coloca um pequeno pedaço de plástico ou de metal (prótese), parecido com um canudinho, em um estreitamento do ducto pancreático ou biliar para mantê-lo aberto. Dilatação com balão: do ducto pancreático ou biliar. Uma prótese temporária pode ser colocada por poucos meses para manter o ducto aberto. As pessoas que se submetem à CPER terapêutica apresentam um pequeno risco de complicações, como pancreatite grave, infecção, perfuração do intestino ou hemorragia. As complicações da CPER são mais comuns em pessoas com pancreatite aguda ou recorrente. Um paciente que tem febre, dificuldade para engolir ou sente a garganta aumentada, dor no peito ou dor abdominal após o procedimento, deve notificar imediatamente ao médico.
Complicações Os cálculos biliares que provocam pancreatite aguda exigem a remoção cirúrgica das pedras e da vesícula biliar. Se a pancreatite for moderada, a remoção da vesícula biliar – chamado de colecistectomia – pode ser realizada enquanto a pessoa está no hospital.
Se a pancreatite for grave, os cálculos biliares podem ser removidos usando a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada terapêutica (CPER) — uma técnica especializada utilizada para ver o pâncreas, a vesícula biliar e os ductos biliares e tratar as complicações da pancreatite aguda e crônica. A colecistectomia é adiada por um mês ou mais para permitir a recuperação completa.
Se uma infecção se desenvolve, a CPER ou a cirurgia pode ser necessária para drenar a área infectada, também chamada de abscesso. A cirurgia exploratória também pode ser necessária para encontrar a fonte de qualquer hemorragia, para descartar condições que se assemelham à pancreatite ou remover tecido pancreático necrosado.
- Pseudocistos – são acúmulos de líquidos e detritos de tecido — que pode desenvolver-se no pâncreas e podem ser drenados por CPRE ou ultrassom endoscópico (USE).
- Se os pseudocistos são deixados sem tratamento, as enzimas e toxinas podem entrar na corrente sanguínea e afetar o coração, pulmões, rins ou outros órgãos.
A pancreatite aguda algumas vezes pode causar insuficiência renal. Pessoas com insuficiência renal necessitam de tratamentos para limpar o sangue, chamados de diálise ou um transplante de rim. Em raros casos, a pancreatite aguda pode causar problemas respiratórios.
1Russo MW, Wei JT, Thiny MT, et al. Digestive and liver disease statistics, 2004. Gastroenterology.2004;126:1448–1453.
Pancreatite crônica é uma inflamação do pâncreas que não melhora ou cura — piora ao longo do tempo e leva a lesões permanentes. A pancreatite crônica, assim como a pancreatite aguda, ocorre quando as enzimas digestivas atacam o pâncreas e os tecidos vizinhos, causando episódios de dor.
- A pancreatite crônica geralmente se desenvolve em pessoas que estão entre as idades de 30 e 40 anos.
- A causa mais comum de pancreatite crônica é o uso pesado de álcool por muitos anos.
- A forma crônica da pancreatite pode ser desencadeada por um ataque agudo que danifica o ducto pancreático.
- O ducto danificado faz com que o pâncreas se torne inflamado.
A cicatriz tecidual se desenvolve e o pâncreas é lentamente destruído. As outras causas de pancreatite crônica são:
Desordens hereditárias do pâncreas Fibrose cística – a mais comum das desordens hereditárias que levam à pancreatite crônica hipercalcemia – altos níveis de cálcio no sangue hiperlipidemia ou hipertrigliceridemia – níveis altos de gorduras no sangue alguns medicamentos certas condições autoimunes causas desconhecidas
A pancreatite hereditária pode ocorrer em uma pessoa mais jovem, abaixo de 30 anos, mas pode não ser diagnosticada por vários anos. Episódios de dor abdominal e diarréia que duram vários dias, vêm e vão ao longo do tempo e podem progredir para pancreatite crônica.
- O diagnóstico de pancreatite hereditária é provável se a pessoa tem dois ou mais membros da família com pancreatite em mais de uma geração.
- Sintomas A maioria das pessoas com pancreatite crônica apresentam dor em abdome superior, embora algumas pessoas podem não ter nenhuma dor.
- A dor pode se irradiar para as costas, piorar ao comer ou beber e tornar-se constante e incapacitante.
Em alguns casos, a dor abdominal vai embora quando essa doença piora, provavelmente porque o pâncreas não está mais produzindo enzimas digestivas. Outros sintomas são:
náuseas vômitos perda de peso diarreia fezes gordurosas
Pessoas com pancreatite crônica, muitas vezes, perdem peso, mesmo quando seu apetite e hábitos alimentares estão normais. A perda de peso ocorre porque o corpo não secreta enzimas pancreáticas suficientes para digerir o alimento, sendo que então os nutrientes não são absorvidos normalmente.
- A má digestão leva à desnutrição devido a excreção de gordura nas fezes.
- Diagnóstico A pancreatite crônica é frequentemente confundida com a pancreatite aguda, porque os sintomas são semelhantes.
- Como na pancreatite aguda, o médico irá realizar uma minuciosa história clínica e exame físico.
- Exames de sangue podem ajudar a saber se o pâncreas ainda está fazendo enzimas digestivas suficientes, mas às vezes, estas enzimas parecem normais mesmo que a pessoa tenham pancreatite crônica.
Em estágios mais avançados, quando pode ocorrer má absorção e diabetes, o médico poderá solicitar exames de sangue, urina e de fezes para ajudar a diagnosticar a pancreatite crônica e monitorar sua progressão. Após solicitar raios-x do abdômen, o médico irá realizar um ou mais dos testes usados para diagnosticar a pancreatite aguda – CPRM, USE, tomografia computadorizada e ultrassom abdominal.
- Tratamento O tratamento da pancreatite crônica pode necessitar hospitalização para tratamento da dor, hidratação IV e suporte nutricional.
- A alimentação por sonda nasoenteral pode ser também necessária, por várias semanas, se a pessoa continuar a perder peso.
- Quando é retomada a dieta normal, o médico pode receitar enzimas pancreáticas sintéticas se o pâncreas não secreta o suficiente.
As enzimas devem ser tomadas junto a cada refeição para ajudar a digerir os alimentos e a pessoa recuperar peso. O próximo passo é planejar uma dieta nutricional com baixo teor de gordura, refeições pequenas e frequentes. A nutricionista pode ajudar a desenvolver um esquema de refeições.
Também é importante ingerir líquidos em abundância e limitar bebidas cafeinadas. Pessoas com pancreatite crônica devem ser fortemente aconselhadas a não fumar ou consumir bebidas alcoólicas, mesmo se a pancreatite for moderada ou nas suas fases iniciais. Complicações Pessoas com pancreatite crônica, que continuam a consumir grandes quantidades de álcool, podem desencadear crises súbitas de dor abdominal.
Como na pancreatite aguda, CPER é utilizada para identificar e tratar as complicações associadas com a pancreatite crônica como cálculos biliares, pseudocistos e estreitamento ou obstrução dos ductos. Pancreatite crônica também pode levar à calcificação do pâncreas, que significa que o tecido pancreático endurece de depósitos de sais de cálcio insolúveis.
A cirurgia pode ser necessária para remover a parte do pâncreas. Em casos com dor persistente, pode ser recomendado cirurgia ou outros procedimentos para bloquear os nervos da região abdominal que causam dor. Quando, na pancreatite crônica, o tecido pancreático for destruído e as células produtoras de insulina do pâncreas danificadas, chamadas células beta, pode ocorrer a diabetes.
Pessoas com histórico familiar de diabetes são mais propensas a desenvolver a doença. Se o diabetes ocorrer, será necessário insulina ou outros medicamentos para manter a glicose no sangue em níveis normais. O médico, juntamente com o paciente, irá desenvolver um plano medicamentoso, de dieta e monitoramento frequente da glicose no sangue A pancreatite crônica em crianças é rara.
A pancreatite é uma inflamação do pâncreas, fazendo com que as enzimas digestivas fiquem ativas dentro do pâncreas e causem danos ao tecido pancreático. A pancreatite tem duas formas: aguda e crônica. As causas comuns de pancreatite são cálculos na vesícula e etilismo pesado. Em algumas ocasiões a causa da pancreatite pode não ser encontrada. Os sintomas de pancreatite aguda são: dor abdominal, náuseas, vômitos, febre e pulso rápido. O tratamento da pancreatite aguda inclui líquidos intravenosos (IV), antibióticos a analgésicos. A cirurgia algumas vezes pode ser necessária para tratar complicações. A pancreatite aguda pode tornar-se crônica se o tecido pancreático for destruído permanentemente e se desenvolva uma cicatriz fibrosa. Os sintomas de pancreatite crônica incluem dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de peso, diarreia e fezes gordurosas. No tratamento para pancreatite crônica pode ser necessário líquidos intravenosos, analgésicos, dieta hipogordurosa e suplementos enzimáticos. A cirurgia pode, eventualmente, ser necessária para retirar parte do pâncreas.
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