A Organização de Vacinas e Doenças Infecciosas (VIDO) da Universidade de Saskatchewan, sob a liderança do diretor e executivo-chefe Volker Gerdts, está impulsionando ativamente a luta global contra a COVID-19 e futuras cepas virais. A VIDO está em busca de colaboração com empresas de todo o mundo, trabalhando para fornecer soluções para a pandemia da COVID-19. Algumas das vacinas atualmente em utilização por seres humanos foram testadas nas instalações da VIDO, comprovando o papel significativo que a organização desempenha nesta crise global.
Prevendo mutações virais
Abordando o futuro do vírus COVID-19, Gerdts enfatiza o esforço da VIDO no combate às cepas emergentes. Para reduzir o tempo de resposta a estas variantes, a organização está a utilizar ferramentas avançadas, como a inteligência artificial. O objetivo é prever mutações virais e, consequentemente, desenvolver vacinas que possam fornecer proteção contra múltiplos patógenos. Esta abordagem inovadora poderia potencialmente eliminar a necessidade de doses de reforço, revolucionando a forma como combatemos as doenças infecciosas.
Laboratório de Alta Contenção
Outra vantagem da VIDO é o seu laboratório de alta contenção, um dos três principais do gênero no mundo. O laboratório é um caldeirão de conhecimentos internacionais, empregando pessoas de 30 países diferentes e proporcionando formação a investigadores em todo o mundo. A organização também está a atualizar para uma instalação de contenção de nível quatro, um feito que deverá ser concluído em meados de 2025, permitindo-lhe lidar com todos os tipos de agentes patogénicos.
Envolvimento em Pesquisa Animal
Aumentando ainda mais a sua contribuição para a saúde global, a VIDO está construindo uma nova instalação para animais no valor de US$ 100 milhões. Esta instalação permitirá o estudo da transmissão de doenças entre espécies exóticas e humanos, um aspecto crítico do desenvolvimento de vacinas. A VIDO está entre as nove organizações a nível mundial com capacidade para conduzir esta investigação avançada em animais. Gerdts expressou otimismo sobre o impacto da investigação da VIDO na saúde global, sublinhando o seu potencial para provocar mudanças significativas no mundo.