Mesmo sendo o sintoma principal no diagnóstico do TEA, as pesquisas direcionadas aos comportamentos repetitivos não possuem o mesmo grau que as pesquisas em comunicação social e linguagem. Sobre os interesses restritos e os comportamentos competitivos, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) No cingulado anterior foi identificado maior ativação comparado a crianças em desenvolvimento atípico.

Mesmo sendo o sintoma principal no diagnóstico do TEA, as pesquisas

O Impacto dos Comportamentos Repetitivos no Transtorno do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurobiológica caracterizada por déficits na interação social, comunicação e presença de padrões de comportamentos repetitivos e interesses restritos. Embora os comportamentos repetitivos sejam um dos principais sintomas utilizados para o diagnóstico do TEA, as pesquisas nessa área ainda não receberam a mesma atenção e investimento que os estudos relacionados à comunicação social e linguagem. Neste artigo, exploraremos os comportamentos repetitivos no TEA e sua relevância no entendimento e tratamento dessa condição.

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Comportamentos Repetitivos no TEA

Os comportamentos repetitivos, também conhecidos como comportamentos estereotipados, são caracterizados por padrões de comportamento restritos, repetitivos e inflexíveis. Eles podem se manifestar de diversas formas, incluindo movimentos motores repetitivos (como balançar o corpo, bater as mãos), comportamentos verbais repetitivos (como repetir palavras ou frases), aderência excessiva a rotinas ou rituais, fixações intensas em objetos ou assuntos específicos, entre outros.

Embora os comportamentos repetitivos sejam um sintoma-chave do TEA, a pesquisa nessa área tem sido menos explorada em comparação com outros aspectos do transtorno, como a comunicação social e linguagem. No entanto, nos últimos anos, pesquisadores têm se dedicado a entender melhor a natureza e a origem desses comportamentos repetitivos.

Estudos de Imagem Funcional

Os avanços na neuroimagem têm permitido aos pesquisadores investigar os substratos neurais dos comportamentos repetitivos no TEA. Através de estudos de imagem funcional, foi observado um padrão de atividade cerebral anormal em regiões específicas em indivíduos com TEA que apresentam comportamentos repetitivos.

Uma das regiões do cérebro que tem sido objeto de estudo é o cíngulo anterior. Estudos têm demonstrado uma maior ativação do cíngulo anterior em indivíduos com comportamentos repetitivos em comparação com crianças em desenvolvimento típico. Isso sugere que essa região do cérebro está envolvida na expressão e regulação desses comportamentos repetitivos.

Disfunção Executiva e Redes Neurais

Além da região do cíngulo anterior, outros estudos têm mostrado a existência de uma disfunção executiva associada aos comportamentos repetitivos no TEA. A disfunção executiva refere-se à dificuldade de planejamento, flexibilidade cognitiva e controle inibitório, que são habilidades cognitivas importantes para a regulação do comportamento.

Por meio de estudos de imagem funcional, pesquisadores têm identificado um conjunto significativo de redes neurais envolvidas nos comportamentos repetitivos e na disfunção executiva. Essas redes incluem o córtex pré-frontal dorsolateral, o córtex cingulado anterior, o córtex pré-frontal medial e outras regiões cerebrais relacionadas à tomada de decisão, controle inibitório e regulação emocional.

Dificuldades na Direção do Olhar

Um dos aspectos observados nos comportamentos repetitivos no TEA é a dificuldade em direcionar o olhar para estímulos relevantes do ambiente. Isso pode ser percebido tanto em crianças quanto em adultos com TEA. Estudos têm mostrado que indivíduos com TEA podem apresentar uma menor atenção e fixação visual em estímulos sociais, preferindo focar em objetos inanimados ou padrões repetitivos.

Essa dificuldade na direção do olhar pode ter um impacto significativo na interação social e na comunicação, uma vez que o contato visual desempenha um papel fundamental nesses processos. A falta de atenção a estímulos sociais pode dificultar a compreensão de expressões faciais, gestos e outros sinais comunicativos, prejudicando assim a interação e a reciprocidade social.

Classificação das Sentenças

Agora, vamos analisar as sentenças propostas e classificar cada uma delas como verdadeira (V) ou falsa (F) em relação aos interesses restritos e comportamentos repetitivos:

  1. No cíngulo anterior foi identificado maior ativação comparado a crianças em desenvolvimento atípico. – Verdadeiro (V). Estudos têm demonstrado que o cíngulo anterior apresenta uma maior ativação em indivíduos com comportamentos repetitivos em comparação com crianças típicas em desenvolvimento.
  2. Através dos estudos de imagem funcional, um conjunto significativo de redes neurais é apontado aos RRBs e à disfunção executiva. – Verdadeiro (V). Estudos de imagem funcional têm identificado redes neurais associadas aos comportamentos repetitivos e à disfunção executiva no TEA.
  3. Cingulado anterior é uma região envolvida no comportamento direcionado a objetivos. – Falso (F). Embora o cíngulo anterior esteja envolvido em processos cognitivos e emocionais, não é especificamente relacionado ao comportamento direcionado a objetivos.
  4. Os adultos possuem uma maior dificuldade em direcionar o olhar para o estímulo. – Verdadeiro (V). Tanto crianças quanto adultos com TEA podem apresentar dificuldades na direção do olhar para estímulos relevantes do ambiente, o que afeta a interação social e a comunicação.

A sequência correta de classificação das sentenças é:

A) F – V – F – V.

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Formado em Educação Física, apaixonado por tecnologia, decidi criar o site news space em 2022 para divulgar meu trabalho, tenho como objetivo fornecer informações relevantes e descomplicadas sobre diversos assuntos, incluindo jogos, tecnologia, esportes, educação e muito mais.